30/09/2010

SOLIDARIEDADE AO JOVEM RENATO DE ALMEIDA MUÇOUÇAH

Como é ótimo ler o que os jovens educados, inteligentes e politizados escrevem. Li, com atenção, a “Defesa Pública” que o Dr. Renato de Almeida Muçouçah, esse culto garoto penapolense escreveu, dirigida a um “politiqueiro” que não conheço porque é anônimo e, se conhecesse nem gostaria de dialogar com ele a conjuntura política nem municipal, que dirá a nacional e internacional. Pelo que o Dr. Renato disse, e eu confio nele porque é Muçouçah e neto do saudoso Jesus Carroceiro, esse seu crítico poderia ser cognominado de “tiririca” penapolense. Penso que é direito do Renato por razões que só a ele interessa, manifestar apoio público à candidatura do Ricardo Castilho a deputado estadual, justificando com muito carinho e respeito porque vota e faz campanha para o nosso penapolense da gema. Será que o provocador “tiririca” conhece esse garoto que é um jovem penapolense abençoado por Deus e Jesus Cristo pelo fato de estar cursando, sei que com dificuldade porque passei por isso, doutorando em Ciência de Direito na Universidade São Francisco?. O Renato ganhou ainda mais pontos na minha humilde avaliação, pelo fato de ter demonstrado firmeza e caráter político expondo publicamente o seu apoio à candidatura do Ricardo de Castilho a deputado estadual pelo Partido Verde. Sou um dos fundadores e militante do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) e defendo o voto ideológico, portanto sem bairrismo. Já me decepcionei votando em candidatos da cidade e depois o vendo priorizando o acumulo de tesouros aqui na Terra, passando a fazer parte do grupo dos fisiológicos (que só pensam neles).        Durante o duro enfrentamento dos professores contra o governo Alckmin no ano de 2005, com ameaça de demissão de, aproximadamente, 100 mil educadores, e também na luta dos jovens estudantes da USP, UNESP e UNICAMP resultando numa greve de 40 dias, eu e meu Sindicato participamos ativamente apoiando política e financeiramente o movimento, e com certeza, não vi na linha de frente deputados na época, hoje querendo voltar, à frente do movimento, até em respeito aos nossos queridos professores penapolenses. Temos, também, as defasagens salariais dos servidores do Estado aposentados em relação aos ativos, e não me lembro de alguns deputados aqui da região também na linha de frente da luta, mobilizando, pressionando e até rompendo com o governador do Estado. É por esta razão que meu voto é classista (para quem tem histórico de luta em defesa da classe trabalhadora) e não pelo fato do mesmo morar numa determinada cidade. Os poucos recursos que eles trazem, se comparado com o que o grande volume arrecadado, é quase nada, mas eles adoram alardear justamente no períodos eleitorais. Estive ai neste final de semana e vi gente pedindo voto que nos momentos de sufoco, como por exemplo, a crise da Usina Açucareira, a gente nem sabia que existia. Sou apaixonado pela minha terra natal e, sinceramente, se não tive uma formação ideológica socialista, marxista e, graças a Deus, Cristão, até que poderia votar e até fazer campanha para o Ricardo, pois senti que ele tem muitos ex-companheiros o traindo. Torço que, mesmo sem o meu voto, ele seja vitorioso e priorize a recomposição da fauna e da flora, sem falar no apoio aos pequenos e médios produtores, não esquecendo da salvação total da Usina Campestre, que passa pela obtenção de recursos junto à Petrobrás e BNDES. Concluo minha carta reafirmando o meu carinho pelo garoto Renato Muçouçah, ex-aluno da maravilhosa Dirce Pereira da Silva, a nossa querida Pérola Negra Penapolense. Solicito aos leitores do nosso querido Diário de Penápolis, que não tenham preguiça de ler os longos textos desde menino. É só sabedoria! Que Deus abençoe o neto do saudoso Jesus Carroceiro.

(*) Walter Miranda, diretor de Políticas Sociais do Sindifisco Nacional-Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil – Delegacia de Araraquara