19/03/2010

E POR FALAR EM SAUDADES

Pois  é, menino Renato de Almeida Muçouçah, ilustre neto do saudoso Jesus carroceiro. Não é só você que tem saudades e pergunta aonde andam o Dr.  Edson João Geraissate, João Carlos D´Elia e o nosso querido Osmar de Almeida (Mazinho), ex-vereador competente e honesto. Quando  o  Edson  foi  prefeito, por volta do ano de 1967, eu tinha apenas  16  anos,  hoje  estou  com  61.  O menino Renato ainda não tinha
nascido.  Independentemente  de  eventuais  divergências  ideológicas, eu  respeito   o   eterno   prefeitão   Dr.  Edson  João  Geraissate,  depois vice-prefeito  do  João  Carlos  D´Elia.  Que  saudade  desta  dupla.  Um  empreendedor,  ousado,  construtor, o outro radicalmente preocupado com a  condição  social  da  população.  Ficou conhecido em todo Estado e Brasil   como o médico barbudo, que ia às audiências com o Governador do Estado de   ônibus  e  chinela  nos  pés,  e voltava com muitos recursos para saúde e habitação.
Com   certeza,   querido  Renato,  mesmo  tendo  nascido  em  1972,  inteligente  como  é,  sabe destacar as pessoas de quem tem saudades. Foi  feliz  destacando  o  Edson  e  o João D´Elia. Eu também tenho saudades e  disse  isso  pessoalmente  para o Dr. Edson no dia 09 de março, num longo  bate  papo  que tivemos sobre a justa preocupação dele com o Instituto de  Educação Dr. Carlos Sampaio Filho. Como é bom visitar a nossa terra natal e bater papo com pessoas como o Edson. Poderia  citar  aqui  as  inúmeras  obras  do  Dr. Edson quando foi  prefeito,  e  depois  junto  com  o João Carlos D´Elia. Sugeri para o Dr. Edson escrever um livro de memórias. Mais do que isso, proponho que algum estudante  da  Funepe  (também  obra  do  Dr.  Edson),  escreva  um livro biográfico falando desses dois penapolenses ilustres e suas realizações. É  claro  que  Penápolis teve outros grandes prefeitos como Joaquim Veiga  de  Araújo, homem simples que construiu a praça Dr. Carlos Sampaio Filho  com  suas próprias economias e do Nagib Sabino, este último “muito amigo”   do   Dr.  Edson.  Nas  disputas  eleitorais  nos  anos  60,  são  inesquecíveis   os   enfrentamentos  entre  os  dois,  apimentado  com  a interferência do Dr. Ramalho Franco, o médico e vereador dos pobres.

(*) Walter Miranda, Mestrado em Contabilidade pela PUC/SP e Gestão Pública pela UNESP/Araraquara