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CARTA DO LEITOR

20/08/2020

HISTÓRIAS DA VIDA

Recordo-me como se fosse hoje que no ano de 1955, quando eu estudava na Escola do Bairro Araponga e Zélia Maria Palotti era minha professora. Durante a aula ela perguntou qual aluno teria disponibilidade de ir até o Bairro do Lageado para buscar uma importância em dinheiro que um senhor por nome Osvaldo Calhar, havia ofertado como contribuição para a festa que seria realizada em prol a Igreja do Araponga. Sem pensar duas vezes eu levantei e me coloquei a disposição, só solicitei que algum coleguinha de escola fosse comigo e um colega por nome de Pedro Secasse foi. Às 14 horas saímos rumo ao Lageado e quando chegamos na casa do referido senhor, ele foi pronto para nos atender e nos entregou a quantia de dinheiro que havia combinado. Quando saímos rumo ao Araponga, veio-me um pensamento: Vir de tão longe só para buscar essa oferta? E porque não pedir colaboração para a igreja em outras casas próximas? E assim foi, eu continuei pedindo contribuição em toda comunidade e um fato que marcou muito foi quando eu pedia a oferta e a pessoa não a tinha dinheiro em especie e oferecia frango, só que o frango eu que o teria que pegar no terreiro. Rapidamente eu pegava uma espiga de milho assim que eu o debulhava o frango vinha ao meus pés eu o apanhava com facilidade. Arrumamos um bambu e onde ficaria mais fácil para tranporta-los até o Araponga. Conclusão, quando chegamos de volta, entregamos a professora uma soma em dinheiro em especie dez vezes maior que aquela que fomos buscar e de quebra trouxemos mais 8 frangos que vieram pendurados naquela vara de bambu. A professora Zélia ficou muito feliz e disse que com a disposição que eu tinha, muito jovem eu ficaria rico. Pelo visto ela tinha razão, até por que, sempre fui muito rico de saúde e alegria. Essa foi a riqueza que sempre sonhei.

Virgílio Melhado Passoni, Jandaia do Sul/PR, por e-mail

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