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CARTA DO LEITOR

14/10/2017

NA CONFIANÇA DA SORTE

 

A madrugada era fria, até caia uma chuva fina, intermitente, daquelas que molha-se bem, o silêncio era eminente, ruas vazias, apenas as árvores balançavam, em um compasso artístico, ocasionando um vento tétrico e congelante nos fazia encolher no abrigo de nosso lar, ainda conseguia-se ouvir um latido que parecia vir de muito longe, a direção do vento o trazia, até como um lamento, seria medo? Seria para espantar as sombras que moviam-se em formas assustadoras, ou avisos de que ainda tinha seres vivos, alertas, em defesa de seu patrimônio? De repente um estridente apito, que a cada aproximação com os arrebaldes da civilização ficava mais forte, era o trem de ferro, com sua imponência, avisando de que estaria passando pela região central da cidade e com destino às regiões mais profundas do interior deste imenso país, e que passaria pelas cancelas desativadas, primeiro da rua Giácomo Paro, e continuava apitar, pois, logo viria a da Irmãos Crisóstomo e mais adiante Ramalho Franco, Amazonas e após a da João Antônio Castilho os seus avisos sonoros foram diminuindo até sumir na escuridão das entranhas dos limites da minha cidade. Fico imaginando que ao passar pelas cancelas, o maquinista, ainda um tanto interrogativo, procurava observar se os guardas haviam cerrado as cancelas ou se estavam a esconder dentro dos abrigos por causa da chuva e do frio e até mesmo para aquele velho cumprimento e um aceno de adeus e de boa viagem. É de bom entendimento saber de que os administradores atuais do município, num momento grave da economia do nosso país, e que atingiu drasticamente governos estaduais e municipais, tomou esta decisão em prol de administrar custos e despesas para direcionar a outras situações também importantes. Cheguei a ler, em um apontamento no jornal, onde o autor, mencionava o tempo em que as cancelas estavam desativadas e que nada tinha acontecido de mais grave até aquele momento, onde a população de uma maneira geral questionava a periculosidade de que graves acidentes ocorreram em épocas passadas com vítimas fatais, e que infelizmente até foi citado nomes dos envolvidos nestes acidentes, então é de bom alvitre, informar que são apenas alguns meses de desativação e que o trem de ferro deverá passar por muitas e muitas vezes por estes locais e em vários horários nos dias meses e anos vindouros e vamos torcer muito para que nada ocorra de mais grave e não haja lamentos sofridos e lembranças históricas e fatídicas ‘AH! SE HOUVESSE AS CANCELAS E OS GUARDAS ISTO NÃO TERIA ACONTECIDO”.

José Maria do Valle, Penápolis/SP, por e-mail

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