21/04/2017

Polichinelo

É comum a memória do ser humano, vez por outra, dar um apagão. Nada grave, nesse momento ela nos alerta: ei cara, não sou de ferro, tenho direito de dar uns cochilos. Tudo bem, não devemos ficar preocupados.
Em minhas leituras diárias, percebo como a memória é fraca, palavras, quando não corriqueiras, com facilidade, esquecemos seu significado. Lendo: a palavra polichinelo não me lembrava, com exatidão, seu significado. Resolvi procurar nos dicionários e sanar a minha curiosidade.
Em um dos dicionários verifiquei: (do italiano. Pulcinella), entre outras coisas, boneco de madeira, de nariz onduco, ricamente revestido. Se faz representar no teatro de marionete o personagem pulcinella, comédia italiana, indivíduo apalhaçado. Em outro dicionário, mais o seguinte: O feito moral do polichinelo varia de país para país: o francês é falsante, fanfarrão; o alemão é tolo; o inglês, ele é astuto.
Como estou bronqueado com todos os políticos brasileiros, pela falsidade e o que eles não representam para nossa sociedade, resolvi, pelo desprezo como trata do reajuste do Magistério Público e Estadual, considerar o Governador de São Paulo, o Senhor Geraldo, um autêntico polichinelo, pois reúne todos os quesitos para merecê-lo.

Natal Passafaro, Diretor de Escola Aposentado, Penápolis/SP, por e-mail