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CARTA DO LEITOR

19/03/2017

HISTÓRIAS DA VIDA 
Para aqueles que possuem a memória fértil a impressão que se tem é que o tempo não passa. No início da década de 1950, quando comecei despertar para a vida, muitas coisas me pareciam misteriosas, onde coisas corriqueiras trazia-me uma grande confusão. Quando eu tinha apenas 5 anos de vida e meu pai tinha que ir fazer as compras em Penápolis, recordo-me que minha irmã mais velha por nome Aparecida, dizia para nosso pai: “Não vai se esquecer de me trazer pelo menos 10 metros de renda, pois tenho que terminar meus bordados”. No dia seguinte, já no roçado enquanto colhíamos a lavoura de café eu ouvia meu pai dizer: “Será que esse ano o café dará uma boa renda?”. Nesse exato momento em minha cabeça começava a confusão. Se o café da renda por que minha irmã pediu para meu pai não esquecer de comprar a renda em Penápolis? Hoje entendo por que a renda de rendar e a renda parte líquida de uma saca de café são coisas distintas. Os anos passaram e as dúvidas existentes na infância simplesmente desapareceram, porém outras dúvidas mais crueis surgiram e hoje com a idade bem mais alongada passa ano e sai ano e eu não consigo entender determinadas coisas que ocorre na vida. Exemplo: Como é possível um cidadão denominado letrado decide exercer a função de político, faz cursos de oratória para emocionar seu eleitorado e na maioria das vezes suas promessas se perdem com o vento, e o que é pior, muitos mesmo obtendo bom salários e toda mordomia, acabam por assaltar os cofres públicos, isso mesmo ciente que grande parte da população lhes falta até o básico para sobreviver.

Virgílio Melhado Passoni, Jandaia do Sul/PR, por e-mail

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