10/01/2017

HISTÓRIAS DA VIDA 
Quando os fogos de artifícios anunciavam a chegada do Ano Novo era unânime os pensamentos  que entraríamos numa nova era e que teoricamente as coisas tornariam-se melhores que nos tempos de outrora. Foram necessários apenas alguns minutos ainda na queima de fogos, que na cidade de Campinas (SP), um homem escalou o muro de uma residência e disparou sua arma de fogo contra 12 pessoas que estavam comemorando a chegada do novo ano e por incrível que pareça, entre as pessoas que foram atingidas e mortas, estavam esposa, filho, cunhado, cunhada, enfim, todos que morreram eram familiares próximo do atirador. Passados apenas 5 dias em uma rebelião no presidiu  de Manaus (AM) uma briga entre facções criminosas assassinara dezenas de pessoas onde parte deles foram decapitados. Passaram-se apenas um dia e nossa imprensa falada e escrita já anunciava mais uma chacina, desta feita, num presídio em Roraíma, onde se constatou que mais de três dezenas de detentos foram assassinados. Em apenas seis dias do Ano Novo, só nessas três chacinas mais de uma centena de pessoas morreram, isto sem contarmos as dezenas de pessoas que também são assassinadas por este Brasil afora. Na minha opinião se nossos governantes não tomarem medidas urgentes para colocar ordem na casa, nosso país chegará num ponto que não haverá mais o que fazer, até por que, se observarmos atentamente ao redor do mundo, muitas nações chegaram ao caos por falta de pulso firme daqueles que as governavam.

Virgílio Melhado Passoni, Jandaia do Sul/PR, por e-mail