04/09/2016

Poema da Alma

Nosso camponês que trabalha a terra
Que luta no campo no sol e na chuva
Utiliza veneno pra matar as pragas
Combate também as formiga saúva

Muitas vezes semeia o trigo e o arroz
Semeiam também a cana e o feijão
Muitas vezes veste roupa muito simples
E dentro do bolso não traz um tostão

Se os poderosos que governam o nosso país
Já tivesse feito estágio na roça
Com certeza dariam mais valores
A nossa gente humilde que conduz a carroça

Seu trabalho é árduo e pouca recompensado
Muitas vezes trabalham sem visarem lucro
Trabalham a terra o ano inteirinho
E para muitos seu carro é um burro xucro

Lavrador amigo herói sem medalha
Que carrega nas costas seu fardo pesado
Eu também já foi lavrador
E carregando esse título me sino honrado

Essa simples homenagem que aqui eu rabisco
Aos lavradores dedico de alma e coração
Pois todos aqueles que lavra a terra
Do fundo da alma são todos irmãos

Virgílio Melhado PassoniJandaia do Sul/PR, por e-mail