04/09/2016

Pagando o pato e a conta

O então agora de fato presidente Michel Temer, noticiou mais uma vez, de que não tem intenções de submeter-se à apreciação popular candidatando-se para os cargos eletivos nas próximas eleições, e para tanto, segundo suas falas, tomará decisões impopulares para que ao findar o seu mandato, daqui há dois anos, colocará o Brasil nos eixos, inclusive o Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, já aventou  possibilidades de que neste mês poderão ser anunciadas medidas para tanto. Fico pensando que depois da "traíragem" com quem o escolheu para vice, depois da indecisão de fechar e reabrir sob pressão dos interessados o Ministério da Cultura, estas preditas decisões impopulares, está cheirando covardia, uma vez que tais medidas impopulares para fechar o défict das contas da economia brasileira, nos próximos dois anos, arrombadas pelas falcatruas dos políticos, deverão sacrificar muito o nosso povo, creio que aumentos abusivos de mais impostos ou outras que possivelmente onerarão demais os bolsos, já vazios, do povo brasileiro e obviamente atingirão as empresas que deverão ter que administrar com mais rigor os seus custos e logicamente o que mais pesa é a folha salarial e a dispensa de empregados ocorrerão de uma forma abrupta. Não seria mais lógico e viável de  fazer quem ocasionou a precária situação econômica do país pagar a conta? Não seria melhor enxugar os já superlotados ministérios com seus cabides de emprego e altos salários? Não seria melhor limitar os gastos dos parlamentares, como benefícios de moradia, viagens, festas e etc.? Não seria melhor fazer os políticos e corruptos anti-patriotas devolverem com juros o que subtraíram dos cofres públicos e escondidos em paraísos fiscais? Penso que o poderoso e decorativo presidente com o cetro do poder nas mãos para determinar, joga as pedras e esconde as mãos, pois, sabe que aí o "buraco é mais em cima" e poderia estar se auto punindo com o que conseguiu por anos militando no congresso nacional e então é mais fácil, sangrar o lombo já castigado da população com mais chibatadas, pois o nosso grito de dor pouco importa aos ouvidos destes feitores e senhores desta imensa fazenda. Como diz o caipira lá nos cafundó do Judas “AMARRA A BOCA DA CARÇA PRA NÃO VAZÁ, PORQUE O FUMO É GROSSO”.

José Maria do Valle, Penápolis/SP, por e-mail