17/07/2016

Minhas doces lembranças

Saudade palavra triste que um dia o poeta escreveu
Das terras de sua infância aonde em  criança viveu
Dos bons tempos de outrora que o tempo pra longe arrastou
Hoje vive de lembranças do tempo que já passou.

Do meu Bairro Araponga Água do Sete denominada
Dos lindos cafezais floridos e os bois nas invernadas
As moitas de bambuzais aonde as andorinhas pousavam
E os pirilampos a noite com seus "faróis" clareavam

Bem próximo de nossa casa um pomar de frutas havia
E na copada das árvores o sabiá anunciava um novo dia
Na cumeeira  do paiol o carijó cantando
Por ser o rei do terreiro um novo dia anunciado

Moringa com água fria lá ia nós pro roçado
Depois de tratar os porcos e dar o sal para o gado
Dose ruas de café já estava nos esperando
Antes que o sol ir para o horizonte estava tudo capinado

Vida simples vida humilde traz-me boas recordações
Daqueles bons velhos tempos  que eu trago no coração
Depois de passar tantos janeiros o vento pra longe levou
Hoje só resta a saudade te tudo que já passou

Cada um tem sua Terra Natal cada um sua querência
As minhas doces lembrança recordo com emoção
Pois falo de minha Penápolis querida onde vivi em criança
E falo com muito orgulho tu es a terrinha do meu coração.

Virgílio Melhado Passoni Jandaia do Sul/PR, por e-mail