19/06/2016

Aurora do Tempo

Quando compararmos o passado e o presente
Logo vem ha mente os tempos de outrora
Aonde a mocidade passou tão depressa
Lembranças na alma e o que resta agora

A velha carroça na sombra da mangueira
Animais pastavam no piquete ao lado
Cachorros latiam pra espantar as aves
E nos verdes campos pastavam o gado

Na aurora do tempo o vermelhão do sol
Anunciando a vinda de um novo dia
No esteio do paiol o galo cantava
E o calor do sol a terra cobria

No mundo moderno os tempos mudaram
Ao invés do cantar do galo ouve-se a sirene
O carro de boi fora abandonado
E substituído por trator mais potente

Nas casas antigas os velhos assoalhos
Por modernos carpetes foi substituído
Os cavalos dos carros ficaram mais possantes
E o cocão do carro de boi ficou emudecido

No coador de pano filtrava o café
O pote de barro era o refrigerador
Embora a vida fosse bem mais modesta
Nos corações dos homens havia mais amor

Depressa correu o relógio do tempo
Depressa também passa nossa vida
Jamais esquecerei dos dias felizes
Que um dia vivi na minha Penápolis querida.

Virgílio Melhado Passoni Jandaia do Sul/PR, por e-mail