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CARTA DO LEITOR

13/04/2016

LIBERDADE, LIBERDADE!?

“INDEPENDÊNCIA OU MORTE” foi o grito proferido, às margens do Ipiranga, por Dom Pedro I, ou melhor Dom Pedro de Alcântara bla,bla,bla,bla,bla de Bragança e Borbom para LIBERTAR o Brasil do jugo português, conforme   dita os livros que narram a história desta terra de Vera Cruz e que perpetuou-se e  deu asas a Evaristo da  Veiga  em exaltar nos versos do  hino da independência de  que tinha “raiado a  LIBERDADE  no horizonte do Brasil” dando  a  esperança  aos muitos  que  aqui  viviam  em  serem  livres  sem serem admoestados  pelo reino de Portugal, que surrupiava as riquezas naturais como o pau brasil e minérios.
“LIBERTAS QUAE SERA TAMEM” ou “LIBERDADE ANTES QUE TARDIA” era o lema dos Inconfidentes mineiros que queriam libertarem-se, de pesados impostos que definhavam seus orçamentos, e patrimônios tornando-os escravos economicamente dos nossos descobridores.
“LIBERDADE! LIBERDADE, ABRE AS ASAS SOBRE NÓS” o hino da  proclamação  da  República,  senão  um apelo  de que esta senhora LIBERDADE não nos abandone e proteja  os nossos ideais de sermos livres e cônscios de nossas obrigações e direitos, de  amar a nossa Pátria e defendê-la com afinco  para  que  a  paz aqui  reine  com  a  proteção  de  Deus, e  isto acabou por inspirar o sambista  Dudu  Nobre no enredo carnavalesco em 1989 para abrir de vez o peito e incentivar  todos  os  cidadãos deste  imenso país  de  que devemos sempre cultuar esta condição de continuarmos livre, sem restrição de credo, cor, raça ou participação política e para fazer deste país uma  potência  mundial , pois,  condições para tanto estas terras nos oferece.
Infelizmente  apesar da LIBERDADE aparente  que  vivemos, somos  compelidos  a  dizer  que  as  amarras  dos grilhões da desonestidade e do anti patriotismo ainda existe, pois, políticos  desonestos  e  descomprometidos  com  o desenvolvimento do país,  deixam a  desejar, governando com modos imperialistas achando que o país é tão somente deles, estes que nos representam abusam da passividade do nosso povo e assaltam os cofres públicos em benefício próprio deixando a população à mercê de uma saúde fragilizada, uma educação mal conduzida, uma segurança enfraquecida, e cobrando impiedosamente tributos altíssimos, e o povo a cada mandato presidencial não sabe o que bem quer, pois, manipulados pelas  ações  dúbias  de  políticos traquejados  neste  mister,  uns  não querendo abandonar o tesouro, sentados em seus tronos desafiam a nossa inteligência, outros querendo o poder calçam luvas brancas para esconder as mãos sujas de corrupção e tentam a qualquer  custo  influenciar com suas opiniões  a  massa  popular, transformando o Brasil  em  uma terra  de  ninguém, onde as leis  são meramente figurativas e  alteradas por  brechas  de acordo com o interesse do infrator, e isto é preocupante pois uma comoção popular pode transformar o país num conflito interno, ameaçando a DEMOCRACIA e a  LIBERDADE e é o que vem ocorrendo, manifestações  a  todo  momento  dos  dois  lados  das facções políticas, e o povo correndo de um lado para outro exigindo  as cabeças dos que ceifam os nossos sonhos de sermos esta potência mundial.
Ao abordar este assuntos, faço uma analogia, com países que tiveram a reprimenda de não usufruir de uma LIBERDADE plena como os da antiga  cortina  de  ferro  um, exemplo a POLÔNIA que viveu sobre a opressão do comunismo e até hoje sentem os efeitos da desconfiança de que  realmente se tornaram livres, desamarrando as correntes da submissão, conforme  relatos de  um descendente de poloneses que vive em Curitiba e que conheci nestes dias em minha viagem ao Paraná, o sr. Aleixo Dranka um senhor quase septuagenário, de  fala mansa,  com  um  sotaque curitibano, pescador e fritador de lambaris, que relatou-me de que seus amigos,  também descendentes de poloneses, quando foram à Polônia, verificaram  que  ainda  se  faz  racionamento  de  viveres  e  até  mesmo  de  bebidas, e  que  a  desconfiança  e o medo pairam no ar e quando alguns parentes destes vieram ao Brasil surpreenderam-se e encantaram-se com  a  nossa LIBERDADE, de comermos  e bebermos  o quanto queremos, e até desperdiçar as toneladas de alimentos que diariamente vão ao lixo  e de deslocarmos de um local para outro sem a desconfiança de sermos barrados, então foi a palavra que usou para engrandecer o nosso país “AQUI AINDA HÁ LIBERDADE” mesmo com as dificuldades existentes, mesmo com governos ineficientes e políticos corruptos, o povo apesar dos pesares ainda tem a alegria o que é o bastante para mudarmos os rumos deste pais, obviamente com muito trabalho e amor a esta Terra maravilhosa, que nos viu nascer e crescer sob a égide da LIBERDADE PROPRIAMENTE DITA.
E viva o Brasil! E viva a Liberdade democrática!

José Maria do Valle, Penápolis/SP, por e-mail

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