28/02/2016

ESTRADA DO TEMPO

Lembrando o passado que distante ficara
Nos confins do anos que o tempo arrastou
Tempos felizes de minha mocidade
Que as águas da vida  pra bem  longe levou
 
Parei pra pensar das tardes de outono
Que no Bairro Araponga vivi intensamente
Hoje caminhando na estrada do tempo
Sinto uma saudade infinita de toda aquela gente
 
Muitos se mudaram para bem distante
Outros seguiram o caminho do além
Minha velha Araponga está meia deserta
De minha gente antiga não há mais ninguém
 
Um  grande amigo que hoje vive em Penápolis
Sempre me convida para minha Araponga eu rever
Passear nos campos onde corria em criança
E rever o riacho que jamais vou esquecer
 
Mesmo que a saudade me obrigue a rever
Essa terra bendita que um dia deixei
Dos dias felizes que eu trago na mente
De minha Araponga nunca esquecerei
 
Eu deixei minha  Terra Natal para viver em outras terras
A Terra Bendita aonde eu nasci
Hoje eu revelo atreves da escrita
Que a saudade foi tanta que eu quase morri.
 
Não sei se é destino sorte ou opção
Que deixamos nossa querência para distante viver
A única certeza que carrego comigo
È que de Penápolis e sua gente jamais vou esquecer.

Virgílio Melhado Passoni - Jandaia do Sul/PR, por e-mail