31/10/2015

Mudanças
Para mudar o homem, precisa mudar a si próprio. Saber seu caminho, sem emoções contrárias de seu imaginário que o conduz às respostas do amanhã como essa chuva que cai pelo calor dessas noites quentes num processo natural do tempo. Viver a lei da vida faz crescer, confiar no rumo certo de seu pedaço de sol... O homem só, agregado que é, se vê inoportuno, ferindo-se sempre. Torna-se frio, descrente, como descrente muito ficou com os vassalos do poder...
É... e o vento está forte, atrás da chuva que tempera esse calor. Manso, arrasta sementes vadias, esquecidas – mas – nos campos verdes se distribuem em “florinhas” lindas, com seu brilho macio; azuis, vermelhas, lilases – competindo inocentes com as estrelas tão longe – mas que apagadas pela luz solar, não as vemos.
Mas o homem, esse homem, quiçá semântico, agora no chão que foi de menino, faz por amá-lo e progredi-lo no pedaço de seu sol.

Maria Cândida Virgílio Galli, Penápolis/SP, por e-mail