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CARTA DO LEITOR

17/10/2015

FLAGRANTES DA VIDA REAL - parte II
A cidade de Cândido Mota/SP que divisa com o estado do Paraná, foi indubitavelmente  em nossa vida uma das mais belas passagens, onde ficamos por quase e 4,5 adoráveis anos gerenciando a agência do Banco Itaí S/A. Um povo simples, trabalhador, amigo e divertido que sempre voltado à religiosidade  expressava o seu espírito altruísta e participativo. Mas também pessoas que dentro destas qualidades humanas  aproveitavam a liberdade da amizade dedicada e gostavam de fazer certas brincadeiras. Então vejamos, um dos nossos clientes sitiante, nos propôs um financiamento para construção de um barracão  e aquisição de  alguns animais para iniciar uma atividade voltada à produção de leite, para ser mais preciso o seu nome era Sr. José Cassemiro , uma pessoa alegre, obesa e de tez avermelhada denunciando as suas origens portuguesas. Com o financiamento aprovado e a construção concluída e os animais em franca produção o mesmo nos convidou a irmos visitá-lo para ver que o seu sonho realizado estava muito bem. Fui em meu veículo no período vespertino  com um dos funcionários da agência que tinha conhecimento do bairro e estrada para chegar ao local da produção leiteira. Foi deveras muito bonito, um barracão funcional coberto com telhas de barro , os animais já posicionados para a ordenha e lá estava o Sr. José Cassemiro cheio de vitalidade, satisfação e muito feliz com nossa visita. Aí é que se deu o problema, de posse de um canecão deste feito com aquelas latas de óleo vazias de 1 litro e com um litro de conhaque na mão, nos ofereceu para tomar leite quentinho misturado com dose deste conhaque. Já conhecedor das consequências recusei alegando estar farto do almoço que ainda não tinha digerido totalmente, mas o meu funcionário, ávido em sentir o sabor e até mesmo para agradar o cliente aceitou e bebeu o líquido do canecão e repetiu a dose mais uma vez. Não passou de 15 minutos o meu funcionário, já com certa aflição, e até com suor vertendo pelos poros da face, chamou-me para irmos embora. Não tive dúvidas, até mesmo em socorro ao eficiente funcionário, despedimos com certa brevidade, e mal a paisagem do retiro  ficou para trás, o rapaz em transloucada aflição pediu para eu parar, ele abriu as portas e correndo mato adentro já com as calças arriadas, pude ouvir gemidos de satisfação misturados aos roncos estridentes de uma evacuação exigente de produtos lácticos, que possivelmente adubou as gramíneas adjacentes ao ato consumado. Sorte a minha senão o bancos do carro poderiam mudar o colorido.
Mui amigo o nosso Sr. José Cassemiro.

José Maria do Valle, Penápolis/SP, por e-mail

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