11/10/2015

NA CIDADE E NO CAMPO 
No silêncio da noite a chuva fina que molha o jardim o crepúsculo da aurora que anuncia um novo dia. Movimentos nas calçadas e prenuncio que as padarias abriram suas portas para servir o pão nosso de cada dia. Na esquina de baixo se ouve o bater da bigorna aonde o funileiro da início a mais uma jornada de trabalho. Á alguns quilômetros de distância o retireiro da fazenda ordenha suas vacas para retirar o leite e logo após segue firme com sua foice afiada para roçar as pastagens. Ainda com suas penas molhadas o sabiá laranjeira canta sobre o pé de Macaubal como  querendo anunciar que na parte da tarde  o sol mesmo  tímido irá aparecer  e com isto aquece a terra para fazer com que a semente germine e em breve transforma as terras tombadas em campos floridos. Com a enxurrada da chuva que correu em direção ao rio aquelas águas que outrora eram límpidas transformaram-se em água barrenta que é sem dúvidas o cenário perfeito para o lavrador pescar os seus peixes. Chegando a tardinha com a certeza do dever cumprido o homem da roça retorna ao aconchego do lar e inicia a última tarefa que ainda lhe espera, tratar os animais e agradece muito a Deus por ter enviado a chuva que acabou amenizando sua tarefe até por que com terra molhada por alguns dias sua horta não necessitará ser regrada. Seja na cidade ou na roça Deus atribuiu a cada pessoa uma tarefa que quando e executada com amor e afinco tudo se torna bem mais fácil de serem concluídas.

Virgílio Melhado Passoni - Jandaia do Sul/PR, por e-mail