22/08/2015

Privação, preocupação e prevenção
Os apontamentos feitos na coluna ‘COTIDIANO’, deste jornal de 12/08/2015, por sinal muito bem observados pela jornalista Tânia Pinheiro, mostram algumas preocupações: A primeira uma indagação sob o título CRISE?, onde o comércio local reclamou sobre as vendas fracas por ocasião do DIA DOS PAIS, após estender os horários normais de atendimento e em contrapartida os gastos excessivos em restaurantes, lanchonetes, bares, pizarias e etc, no mesmo final de semana. Penso que o supérfluo nos presentes para agradar os pais, uma lógica alcançada pelo comércio, em aumentar as vendas, como é o natal, dia das mães, das avós, páscoa e etc, onde a população extrapola freneticamente os orçamentos domésticos, até pela facilidade em adquirir os bens com pagamentos parcelados e isto obviamente além de comprometer futuros rendimentos, auxilia no crescimento inflacionário, porque adquirimos um bem sem termos o valor correspondente. Aprendi com os meus pais que o melhor presente que eu poderia dar era a obediência, a união e o amor à família e ao trabalho, o respeito aos mais velhos, aos professores, às autoridades, enfim a uma boa educação que infelizmente nos dias de hoje está fora de moda e não tenham dúvidas de que a CRISE que assola o país é mais POLÍTICA com o desperdício do dinheiro público em CORRUPÇÃO IRRESPONSÁVEL do que propriamente por INSUFICIÊNCIA DE PRODUÇÃO, mas está exigindo-se uma reeducação econômica. Comprar o NECESSÁRIO E O INDISPENSÁVEL, e quanto a lotação em casas de alimentação, creio que como véspera da data comemorada talvez houve uma troca de valores, sem o bem material envolucrado de papel brilhante e amarrado com fitas de cetim e dedicatórias muitas vezes não cumpridas, pela BARRIGA CHEIA a que dá a sustentação à vida, embora os valores "salgados" cobrados pelo jantar também pesam no orçamento e é de bom alvitre dizer que as medidas que vem sendo tomadas pelo governo, para aliviar as contas e os gastos por estes tais ajustes fiscais, estão tomando rumos que nos assustam e saqueiam os nossos bolsos e nossas economias e a continuar nesta trajetória, vamos ter que comer bem menos e apenas o trivial FEIJÃO COM ARROZ, pois, alguns alimentos como a carne bovina e condimentos como a cebola, em virtudes da majoração dos preços, em algumas mesas já estão faltando, isso para não entrar no vermelho da contabilidades domésticas e quem sabe assim para muitos, um regime forçado e gastos controlados. A segunda observação sob o título QUINTAL LIMPO, uma PREVENÇÃO para evitar acúmulos de detritos que fatalmente aumentam os criadouros de insetos e pragas que ferem a saúde humana, parece-me que houve um aprendizado em relação a crise da epidemia da DENGUE, que atingiu milhares de pessoas incluindo óbitos dos  menos resistentes, apenas espero que os munícipes entendam que os entulhos são os do quintal e não os de dentro de casa e que cumpram que quintais limpos e bem cuidados evitam realmente o aparecimento de pragas danificadoras à saúde humana, e que os órgãos coletores destes detritos o façam de maneira rápida e eficiente, não deixando por semanas lixos amontoados em calçadas e meio fio, sob intemperes da natureza como já aconteceu, remenda-se as cuecas e deixam as calças rasgadas, e fim de papo!

José Maria do Valle, Penápolis/SP, por e-mail