09/08/2015

O FARDO DO TEMPO
Saudosa saudade dos tempos remotos que os janeiros da vida pra longe levou. Como as verdes árvores que com o resplandecer de um novo dia o orvalho em suas folhas brilham como se fossem pedras de diamantes e que após sua existência torna-se meras folhas que a força do vento a transporta de um lado para o outro sem dificuldade, assim somos em nossa mocidade quando a cada dia parece ficamos mais convictos que nunca iremos envelhecer quando na verdade não passa de um ledo engano, até por que, é um decreto deste mundo todos teremos que envelhecer e morrer. Feliz daquele que durante sua permanência na terra procura fazer para o próximo aquilo que gostaria que o fizessem para ele até por que assim sendo tenho certeza plena que o dia que estiver que partir definidamente da terra o fardo que terá que levar será sem dúvida bem mais leve.

Virgílio Melhado Passoni - Jandaia do Sul/PR, por e-mail