28/06/2015

ETERNAS LEMBRANÇAS 
 
Navegando vida a fora por este mundo de Deus 
Aquele que deixou sua Terra Natal jamais dela se esqueceu
Das terras por onde andei em meu tempo de criança
Mesmo que a felicidade em outras terras encontrei na mente trago as lembranças
 
Daquelas terras tombadas por onde as juritis andavam
Daqueles cafezais floridos que o orvalho das manhãs molhava
Do barulho do riacho com suas águas cristalinas
Um cenário abençoado feito pelas mãos  divinas
 
Das urapucas que eu armava na sombra do cafezais 
Para capturar juritis eu não esqueci nunca mais
Dos periquitos cantando na copada das paineiras
São recordações na mente gravada que eu carrego a vida inteira
 
Chegando no fim da estrada trago na alma á saudade
Do tempo que era  menino cheio de vigor e vaidade
Depressa passaram os anos depressa passou-se a vida
Jamais consigo esquecer de minha Penápolis querida
 
Nos campos da Santa Leonor onde apanhei guavirova
Passados quase meio séculos ainda é inspiração para eu escrever minhas trovas
Daqueles caminhões carregado de cana patinando no areão
São as saudades infinitas que trago em meu coração
 
Falar sobre minha infância minha alma enche-se de esperança
Da minha Penápolis querida aonde passei minha infância
Essa terra abençoada que trago na imaginação
Penápolis minha terra querida á terra do meu coração.

Virgílio Melhado Passoni - Jandaia do Sul/PR, por e-mail