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21/01/2025
A música sertaneja raiz na década de 1940
Olá amigos amantes da música sertaneja, vamos contando um pouquinho da história da nossa música caipira e suas curiosidades.
Os anos da década de 1940 foram o período de ouro da música sertaneja raiz. Nesta década que começou a surgir os grandes nomes da música caipira que a eternizaram para sempre tornando-se grandes clássicos como:
- Anacleto Rosas Júnior, compositor de sucessos como “Cavalo Preto” e “Os Três Boiadeiros”.
- Carreirinho, grande compositor e grande cantador, que fez dupla com Zé Carreiro durante mais de duas décadas. Consagraram-se com os sucessos “Canoeiro” e “Ferreirinha”.
- Cascatinha e Inhana, dupla premiada e referência de sucesso. O duo com o dueto mais perfeito de todos os tempos.
- José Fortuna, autor, dentre outros grandes sucessos, da adaptação da guarânia Índia, interpretada por Cascatinha e Inhana. Foi um dos maiores poetas de toda a história da música sertaneja, ao lado de seu irmão Pintangueira, alegrou o Brasil durante muitos anos com suas belas interpretações.
- Lourival dos Santos, ilustre compositor, entre seus grandes sucessos destacou “Pagode em Brasília”, que foi o maior marco de sua carreira.
- Mário Zan, italiano de nascimento e brasileiro de coração, criador da música “Chalana”.
- Nhô Pai, compositor de grandes sucessos, entre eles “Beijinho Doce”.
- Palmeira, que além de grande compositor também formou dupla com Piracy, depois com Luizinho, e por último com Biá. Na década seguinte se tornou diretor musical da gravadora Chantecler e criou em 1959, o selo sertanejo.
- Tonico e Tinoco foi, considerada a maior e melhor dupla sertaneja de todos os tempos, entre seus grandes sucessos “Moreninha Linda”, “Chico Mineiro”, “Tristeza do Jeca” entre tantos outros.
- Teddy Vieira, compositor do primeiro escalão caipira, foi o responsável pelo surgimento da maioria das duplas desta década.
O rádio era o grande divulgador desses talentos, a qualidade das poesias e os duetos vocais era o que realmente prevaleciam. Muitos shows eram realizados em turnês e sessões de circos, teatros, cinemas e praças. O povo lotava as apresentações para conhecerem e apreciarem de perto os artistas que só conheciam através da voz. Apesar da precária situação dos locais de apresentação e sem muitos recursos de som a qualidade era nata nesses grandes pioneiros da música sertaneja.
Não vivi esses grandes momentos e sei que muitos também não, mas a história existe para ser contada. Faço pesquisas e tenho muita amizade com o povo do meio sertanejo. Agradeço aos companheiros José Carlos Perez (filho do Tinoco) e a jornalista Sandra Cristina Peripato, que estão sempre me ajudando nessa empreitada.
Amigos, fique no “eito” daí, pois vem muito mais por aqui, grande abraço e até a próxima.
(*) LUIZ HENRIQUE PELÍCIA (Caipirão) tem o programa “Clube do Caipirão” transmitido para mais de 450 rádios em todo o Brasil diariamente. Apresenta de segunda a sábado das 04h às 08h da manhã o programa “Diário no Campo” pela FM DIÁRIO 89,9 de São José do Rio Preto/SP. Caipirão escreve às terças-feiras para o jornal DIÁRIO DE PENÁPOLIS.
Luiz Henrique Pelícia (Caipirão) (*)
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