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03/12/2024
Música Sertaneja: Paiózinho & Zé Tapera
Amigo amante da música sertaneja hoje você vai conhecer um pouco da história da história da dupla Paiozinho e Zé Tapera. Agradecendo sempre nossa amiga Sandra Peripato pelo apoio e pesquisas.
José Sônigo (Zé Tapera), nasceu em 19 de março de 1933 em Barretos, no interior do estado de São Paulo.
Zé Tapera iniciou sua carreira musical com apenas 15 anos de idade, cantando com seu irmão Anselmo, que adotou o nome artístico de Paiozinho. Os jovens intérpretes venceram um concurso de duplas que se realizava em um parque de diversões na cidade de Londrina/PR.
“Paiozinho e Zé Tapera” seguiram em frente, formando o trio “Os Fazendeiros” com o acordeonista e compositor Pirigoso (Orlando Guilherme, nascido em São Paulo/SP em 29 de outubro de 1933 - faleceu também em São Paulo/SP no dia 04 de março de 1984). Gravaram três discos 78 RPM.
Com o crescente sucesso, “Paiozinho e Zé Tapera” percorreram diversas cidades do estado do Paraná e, no ano de 1952, seguiram para a capital paulista, ocasião na qual acontecia o I Grande Concurso de Violeiros da Rádio Record, do qual a dupla participou e venceu mais uma vez.
Na capital paulista, a dupla assinou contrato também com a Rádio Nacional (atual Rádio Globo) e gravou discos na Continental e na Copacabana.
Em 1955, Zé Tapera passou a cantar em dupla com Chiquinho (Francisco Perez, nascido em Botucatu/SP, irmão mais novo de Tonico e Tinoco).
A nova dupla “Zé Tapera e Chiquinho” fez sua estreia no programa “Na Beira da Tuia” e gravou 8 discos 78 RPM pelos selos Todamérica, Caboclo e Continental, entre 1957 e 1959.
O primeiro disco 78 RPM de “Zé Tapera e Chiquinho” foi lançado pela Todamérica em julho de 1957, com a toada “A Vingança do Soldado” e a moda de viola “Falsidade”.
No curto período de duração da dupla, “Zé Tapera e Chiquinho” receberam dos radialistas Nhô Zé e José Russo o título de “Os Cancioneiros do Sertão”.
Zé Tapera voltou a cantar em dupla com Paiozinho até meados da década de 60, gravando diversos discos 78 RPM, além de 4 LP’s pelos selos Caboclo/Continental e Sertanejo/Chantecler.
Numa viagem pelo estado do Paraná, Zé Tapera conheceu Aldair Teodoro da Silva (Teodoro), (nascido em 18 de junho de 1941 em Santo Antônio da Platina/PR), e a nova dupla “Zé Tapera e Teodoro” foi formada em 1965, tendo gravado o primeiro LP em 1968 (“Verdade de um Coração”).
Zé Tapera fazia uma turnê com o circo pelo estado do Paraná e, numa dessas paradas, Aldair, ainda meninão o acompanhou como empregado do circo. Zé Tapera percebeu que o Aldair Teodoro tocava muito bem a viola. Começaram a cantar só por brincadeira e, de repente, a coisa foi tomando outros rumos.
E, após alguns LP’s e compactos de razoável sucesso, a dupla “Zé Tapera e Teodoro” assinou contrato com a RCA Camden, onde foram gravados 9 LP’s. Foi por essa época que a dupla gravou “Tchau Amor”, um dos maiores sucessos da dupla.
Ao longo de 15 anos, a dupla se apresentou em diversos lugares do Brasil e participou também de diversos programas de televisão, além dos programas que eles próprios apresentavam na Rádio Londrina e também na Rádio Nacional de São Paulo.
Além de “Tchau Amor”, “Zé Tapera e Teodoro” se destacaram com outros grandes sucessos, como “Rei do Cangaço”, “Jogador de Baralho”, “Linda Serrana”, “O Castigo do Doutor”, “Cadê Você Meu Sertão”, “Dona da Minha Vida”, “Convite”, “O Caipira e a Professora”, “O Pedro Malazarte”, “Fuscão Preto”, “Bolo de Saravá”, “Japonês no Saravá”, entre outros.
Desfeita a dupla com Teodoro, Zé Tapera passou a cantar em dupla com Casanova, com quem gravou três LP’s: “Terno Preto” - 1982, “Sem Mágoas” - 1986 e “A Vida Continua” - 1991.
Teodoro, por sua vez, formou em 1980 com Gentil Aparecido da Silva (Sampaio - nascido em Serra Morena/PR no dia 10 de outubro de 1950) a dupla “Teodoro e Sampaio”. E, em 1996, Alcino Alves de Freitas (nascido em São Sebastião da Moreira/PR no dia 22 de outubro de 1952), que já vinha atuando como parceiro de Teodoro nas composições, substituiu o Gentil e passou a ser o Sampaio, na dupla com Teodoro, a qual manteve essa formação até o final de 2009, quando Gentil voltou a ser novamente o Sampaio, como no início da dupla, e permanecem cantando juntos até os dias de hoje.
Amigos, semana que vem tem mais sobre a nossa música brasileira, grande abraço.
por Luiz Henrique Pelícia (Caipirão)
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