É sabido que a conjuntura política e econômica do Brasil, pelo menos nos últimos 10 anos, tem sido cruel, levando-nos para uma forte crise social e financeira. É claro que tivemos a pandemia de Covid-19 nos anos de 2020/2021, mas é preciso entender que esta foi mundial. 

Todos os países sofreram, direta e indiretamente, os efeitos da pandemia e da crise. No entanto, é preciso entender que o Brasil foi o segundo país no mundo com a maior quantidade de mortos, e despreparado economicamente para evitar o que entendi ser um genocídio. 

Em meio a essa crise, o Caique foi eleito prefeito de uma pequena cidade geopoliticamente localizada no Brasil e no planeta Terra. Como afirmei em artigo publicado pelo DIÁRIO DE PENÁPOLIS no dia 29/11/2023, esse menino prefeito, considerando a crise acima demonstrada, tem feito uma administração muito responsável sob o ponto de vista financeiro.

Dois amigos penapolenses, supostamente de esquerda, após lerem o artigo, me ligaram dizendo que ficaram decepcionados ao saber que eu elogiei um prefeito de direita, bolsonarista, filiado ao PSD, partido do Kassab. Respondi que sou ideologicamente de esquerda, mas em se tratando da minha terra natal, não me importo com a filiação partidária e a ideologia do prefeito, mas, sim, com a boa e honesta administração do município onde nasci e me criei. 

É fácil verificar que, nos anos de 2021 e 2022, a Prefeitura obteve superávit corrente, entendido como saldo positivo entre as confrontações dos totais das receitas com as despesas   conhecido nas empresas privadas como lucro. Aqui, é importante ressaltar que a administração do Caique não deixou a Prefeitura se descontrolar financeiramente, resultando em déficit   nas empresas privadas, conhecido como prejuízo. 

É preciso analisar que o Caique herdou uma Prefeitura com dívida a pagar, em curto prazo, no montante de R$ 25,9 milhões. O jovem prefeito pagou a dívida e ainda apurou superávit financeiro, no período de 01.01.2021 a 30.09.2023, no valor de R$ 47,5 milhões. Como não elogiar uma administração dessas? Eu dei uma olhada nas finanças de Prefeituras do mesmo porte de Penápolis, e deu para constatar que a nossa cidade dá de dez a zero nelas. 

Quanto às receitas correntes, tendo como principais as arrecadações do IPTU e as transferências correntes, compreendidas como tais as transferências recebidas dos governos federal e estadual, foram suficientes para pagar as despesas, sem a necessidade de buscar empréstimos   denominados operações de crédito  , geralmente onerados com juros e outros encargos, que acabam endividando ainda mais o nosso município. Para não dizer que não contraiu empréstimo, no primeiro ano de governo temos operações de crédito no montante de R$ 1.185 milhão, certamente para ajudar a pagar os R$ 25,9 milhões de dívidas que herdou do governo anterior. 

Temos de elogiar a administração financeira da nossa cidade, administrada pelo neto querido da nossa saudosa e querida professora Emília Aniceto Rossi, que está no Céu, nos braços de Jesus Cristo, sorrindo e abençoando o jovem prefeito.