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ARTIGOS
15/01/2023
IA: não sou uma, sou muitas!
Fala-se em Inteligência Artificial – IA, como se fosse uma entidade. Só que ela é muitas. Está em todos os setores. Afirma-se que até 2030 – daqui a pouco – ela vai gerar treze trilhões de dólares no planeta.
O desafio é que ela multiplica as possibilidades de criação de novas aplicações, de novos usos e propicia novas descobertas.
Estamos preparados para conviver com o LaMDA, modelo de gerador de diálogos cuja sofisticação levou o engenheiro do Google a acreditar que ele estava vivo e tinha consciência? E com o DALL-E2, que cria imagens a partir de algumas palavras pronunciadas pelo usuário? Foi uma descoberta que esteve indisponível, mas já está acessível a todos. E conta com duas concorrentes que se propõem fazer isso e mais ainda: Midjourney e Stable Diffusion.
Pense-se que já existe o GPT-3, uma IA capaz de produzir textos, o Yolo, que influencia a indústria de carros autônomos, o Gato, que seria o verdadeiro “bombril” da IA, pronto a resolver todos os problemas.
O Gato é uma IA multitarefa. Foi divulgado pela DeepMind, empresa coligada ao Google. Consegue jogar videogame, criar legendas para fotos, controlar chatbots e comandar braço robótico. E está pronta para solucionar problemas mais complexos.
O DALL-E2 surpreende ao criar imagens impressionantes, seja em qualidade quanto no grau de criatividade. Isso traz problemas concretos. O artista Jason M. Allen ganhou concurso anual de arte e Colorado, com trabalho criado pelo Midjourney. Quem ganhou o prêmio? O artista ou a máquina?
Já o GPT-3 é uma IA geradora de linguagem natural. Escreve e-mails, textos, livros e notícias. Escreve petições jurídicas – sem erro de vernáculo – e é capaz de se tornar programadora de computador.
Isso acarretará mudança ainda mais profunda na vida e no mercado de trabalho. Cresce o número de profissões que desaparecerão nos próximos anos. A educação, sempre na rabeira, atrasada e superada, não está preparando a juventude para os fantásticos desafios que se avizinham. Quem tiver juízo procurará aprender por sua conta e risco. Não é impossível. Mas seria mais fácil se Estado, família e sociedade cumprissem com o seu dever em relação a essa chave de verdadeira transformação total, a educação de qualidade.
(*) José Renato Nalini é Reitor da UNIREGISTRAL e docente da Pós-graduação da UNINOVE. Escreveu “Ética Geral e Profissional”, RT-Thomson Reuters
José Renato Nalini (*)
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